Qual é a melhor forma de investimento para a minha loja virtual?
Hoje, principalmente devido a grande variedade de plataformas de e-commerce disponíveis no mercado, naturalmente aparecem também alguns diferentes tipos de formas de cobranças destas plataformas.
As opções mais comuns vão desde a mensalidade cobrada por quantidade de produtos cadastrados, pageviews e porcentagem sobre as vendas, algumas com valores iniciais de Setup, ou até mesmo com opções gratuitas de entrada.
A seguir, explicaremos a diferença entre as principais formas de cobranças:

1 – Planos gratuitos

Uma grande fatia das plataformas de entrada do mercado de e-commerce oferecem opções iniciais gratuitas de implementação de Loja Virtual.
Entretanto, muitos acessos e funcionalidades importantes ficam limitadas. Como recursos de vendas, formas de pagamento, ferramentas administrativas, limites de acessos (pageviews) e quantidade de produtos a serem cadastrados.
Uma estratégia básica das plataformas de e-commerce é trazer os lojistas para testar o sistema, antes da decisão de investir ou não. Indico apenas para pequenos lojistas iniciantes que desejam estruturar a sua loja virtual antes de iniciar a divulgação e começar a gerar as primeiras vendas.

2 – Cobrança por quantidade de produtos cadastrados

Essa é uma das formas de cobranças mais comuns das plataformas de e-commerce. O lojista paga uma mensalidade à plataforma de acordo com a quantidade de produtos cadastrados.
Entende-se que, quanto mais produtos o lojista cadastrar, maiores serão os custos da plataforma com relação à hospedagem, e portanto mais ele irá precisar investir para manter estes produtos ativos.
Esse processo é bem semelhante a um espaço de uma loja física, onde naturalmente, quanto maior a necessidade de colocar mais produtos em exposição, maior a necessidade de mais espaço e de investir em custo de infraestrutura.

3 – Cobrança por Pageviews

Esta também é uma outra forma de cobrança bastante comum. O lojista, então, pagará de acordo com a quantidade de acessos mensais em sua loja virtual.
Nesta modalidade é preciso avaliar o risco. Caso exista grandes quantidades de acessos que não sejam efetivamente segmentados de acordo com o público-alvo da loja, ou mesmo “tráfego-robô”, o lojista mesmo assim terá que arcar com os custos, pois assim como no caso anterior, gera custos para a plataforma.
É importante que o lojista fique sempre de olho na origem do tráfego da sua loja, e tenha certeza que as suas campanhas de marketing estejam bem segmentadas, pois quantidade de acesso não significa necessariamente volume de vendas, é importante ter noção da qualidade destes acessos.

4 – Cobrança por Produtos e Pageviews

Há também opções de plataformas que realizam os dois tipos de cobrança. Inicialmente estas plataformas limitam as primeiras opções de planos por quantidade de produtos, e conforme os acessos forem subindo, torna-se essa opção ilimitada e passa-se a cobrar pela quantidade de acessos.
Entende-se que a quantidade de acessos na loja virtual é o que mais consome custos para a plataforma, seja o lojista contendo 50 produtos, ou 1000 produtos cadastrados em seu e-commerce. Quanto mais acessos existir na loja, maiores serão os custos para a plataforma.

5 – Cobrança por funcionalidades e Pageviews

Também é comum que a maioria das plataformas cobrem o valor da mensalidade de acordo com as funcionalidades a serem liberadas.
Por exemplo, ao contratar o plano “x” de uma plataforma, o lojista terá como direito uma quantidade limite de pageviews mensais, juntamente com determinadas funcionalidades disponíveis, somente naquele plano.
Quanto maior o valor, maior a quantidade de pageviews e funcionalidades disponíveis. Um ponto, é que se determinada funcionalidade existente em apenas uma opção mais cara for extremamente importante para um lojista, ele precisará contratar aquele plano/plataforma para utilizar a ferramenta.
É uma opção justa para a plataforma, pois também gera custos adicionais.

6 – Cobrança por porcentagem de vendas (CPA – custo por aquisição)

Esta opção é normalmente oferecida por plataformas de e-commerce mais robustas. Segundo estas plataformas, cobrando o valor do lojista pela porcentagem nas vendas efetuadas, o crescimento da plataforma torna-se proporcional ao negócio do lojista. O lojista paga somente quando tiver resultados reais.
Essa opção de cobrança obriga essas plataformas a investirem cada vez mais em funcionalidades, já que o lucro da plataforma só crescerá se o lojista vender mais, independente da quantidade de acessos, portanto, não só melhoria diária em infraestrutura é necessário, mas também o atendimento e consultoria para este lojista vender da melhor maneira possível.
O ponto positivo para o lojista é que ele sempre terá disponível em sua loja virtual os melhores recursos do mercado, mesmo com as vendas iniciais ainda baixas.
E então, qual modelo de cobrança das plataformas você considera mais justo, ou mesmo, o mais ideal para a fase do seu negócio?
As opções são diversas. Pesquise bastante, veja quais opções de plataformas lhe atende melhor e quais são todos os recursos nela disponíveis. Nunca esquecendo de já selecionar uma plataforma pensando em um possível crescimento a médio prazo.
Guia Plataformas de E-commerce

Author

Co-fundador e responsável pela Direção de Negócios da Chiclé Digital, uma agência digital que tem como objetivo oferecer soluções definitivas para o público PME.

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