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SaaS x On-premises x Open Source: Qual plataforma de Ecommerce escolher?

Ecommerce não é um bicho de sete cabeças, talvez seja mais difícil escolher o que assistir no Netflix do que definir o modelo ideal de plataforma para você. Dependendo do seu segmento, características do negócio e o tipo de plataforma que você adotar, você pode ter mais ou menos sucesso, crescimento e lucratividade a longo prazo. Vou explicar…
Talvez você já deve ter ouvido falar nas plataformas “open source’, “on premises” e “SaaS”. Mas qual a diferença? E qual seria a melhor para o seu negócio?
Ao optar por um modelo de plataforma de e-commerce, você está definindo os “termos” do seu negócio online. Por isso, é muito importante que você leve em consideração alguns aspectos como garantia de manutenção, suporte, viabilidade para futuras atualizações, segurança e claro, um dos mais importantes: o custo a longo prazo.
Vamos agora conhecer melhor cada uma delas:

Plataformas SaaS

É a abreviação de “Software as a Service” que para o português significa “software como um serviço”. Nessa modalidade, se paga um valor estipulado para usar a plataforma, como se fosse um aluguel. Pagou usou, e se deixar de pagar, você tem o seu acesso encerrado.
A desvantagem deste modelo é que a tecnologia pode te engessar e não evoluir exatamente como você gostaria ou precisaria no seu negócio, já que você não vai ter acesso ao código da loja. A plataforma é exatamente a mesma para todos os clientes e você vai compartilhar dos mesmos recursos que todos os outos também possuem.
Para minimizar este problema, muitos fornecedores começaram a permitir a instalação de plugins, onde seria possível dar uma personalizada na sua loja, mas mesmo assim é limitante.
De outro lado, a vantagem da plataforma SaaS é que você terceiriza toda a preocupação em manter a sua loja atualizada, segura, hospedada e operando normalmente, já que você está pagando uma mensalidade e estas responsabilidades ficam para a empresa que te fornece a plataforma.
Outra vantagem é o custo. Aqui você encontra desde planos gratuitos até planos profissionais dependendo da sua necessidade, como na Loja Integrada, uma das principais plataformas no modelo SaaS aqui no Brasil.

Plataformas On-Premises

A plataforma On-Premises precisa ser adquirida através de uma licença de uso do código. É um modelo mais tradicional entre grandes empresas devido à certas garantias e controle sobre o próprio código.
Depois da compra da licença, o modelo On-Premises demanda altos custos com a implantação e desenvolvimento específico para você que é cliente. Você também terá que lidar com a tecnologia, atualizações, infraestrutura e hospedagem, tornando toda a brincadeira um bocado mais cara.
Depois de lançada a loja, você deve cuidar da manutenção e das melhorias. Nesse modelo, por haver o pagamento da licença, você tem direito a novas versões que geralmente são lançadas todo ano ou a cada 2 anos.

Plataformas Open Source

São plataformas desenvolvidas por comunidades abertas de programadores que disponibilizam o código para download e utilização gratuita. Devido à essas características, esses sistemas passaram a ser chamados de lojas virtuais de código aberto.
Por serem plataformas de código aberto, elas podem ser modificadas e aprimoradas por qualquer pessoa ou empresa que possua qualificação técnica para isso.
Então quer dizer que é barato só porque é de graça? Definitivamente não.
As plataformas Open Source demandam mão de obra qualificada para rodar o ecommerce de acordo com as características do seu negócio e também não possuem garantias de manutenção e correções, exigindo um time técnico ou uma empresa especializada para dar todo o suporte necessário e evoluir a tecnologia.
Hoje o mercado está bem maduro e se desenvolveu em torno desse tipo de sistema, tanto na área de implementação da tecnologia como no desenvolvimento de módulos e extensões. Atualmente o Magento é a plataforma Open Source mais popular com mais de 250.000 varejistas ao redor do mundo.
A grande vantagem deste modelo é que você pode ir para um nível de personalização extremo, assim como na plataforma on-premises, porém com um investimento muito menor, uma vez que o código fonte aberto te poupará o investimento de aquisição do código.
Outra vantagem da Open Source é o constante processo de atualização. As comunidades de desenvolvedores e empresas que os apoiam estão sempre desenvolvendo diferentes funcionalidades para o sistema, o que traz uma enorme vantagem para que a utiliza.

Conclusão

Deu pra perceber que existem 2 pilares fundamentais para que você faça a sua escolha. Mais controle e flexibilidade com mais custos ou menor custo e menor flexibilidade. Cabe a você entender o seu momento e ver qual solução se encaixa nos planos de médio e longo prazo.
Se pintar qualquer dúvida, escreva aqui nos comentários e irei responder o mais breve possível.
Boa sorte!

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